Este Livro Reúne Ensaios Articulando Relações Entre Cinema E Psicanálise. Sua Base De Questionamentos Diz Respeito A Fronteiras Entre Ficção. Verdade E Real. Articulação Tomada De Formas Distintas Em Cada Um Dos Campos. Mas Que Não Deixa De Produzir Encontros. A Produção Cinematográfica Tem Permitido Aos Psicanalistas Avançarem Na Apresentação De Questões Caras À Clínica. Na Medida Em Que No Cinema É Posto Em Ato Um Fazer Com Os Elementos Que Nela Se Apresentam. Podemos Acompanhar Esses Encontros Nos Trabalhos Aqui Reunidos. Uma Das Questões. Que Imediatamente Apreendemos Na Leitura. Diz Respeito A Um Desarranjo No Que Corriqueiramente Entende - Mos Por Ficção. Pelo Cinema Percebemos Que A Ficção Produz Efeitos. Principalmente Quando Escapa Ao Entendimento E. De Forma Velada. Insiste Em Restos. Seja Em Pensa - Mentos. No Ter Que Falar Sobre O Filme. Ou Mesmo Em Sonhos. Somente Por Essa Questão Poderíamos Já Atestar. Com Lacan. Uma Verdade Com Estrutura De Ficção. O Outro Elemento. A Ser Destacado Nas Abordagens. Diz Respeito Ao Que Lacan Nomeou Como Real. Se O Cinema Não Se Propõe Como Uma Tela Da Realidade. Certamente Algo Do Real É Buscado Em Muitas De Suas Produções. Seja Em Análises De Um Olhar Que Produz Angústia. Ou - Tal Como Ressaltado Em Um Dos Artigos - Nos Sinistros Pássaros De Hitchcock. O Leitor Encontrará Aqui Abordagens Que Se Ocupam Desses Temas. Além De Levantarem Discussões Sobre O Que. Do Laço Social. Repercute No Cinema.