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Livro - Revolução em Portugal

"A Revolução Portuguesa de 1974 não foi uma ""grande revolução"", universalista, como a francesa e a russa, mas teve semelhanças com esta última. O golpe de Estado que na Rússia derrubou o regime imperial em fevereiro de 1917 deu pa...

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"A Revolução Portuguesa de 1974 não foi uma ""grande revolução"", universalista, como a francesa e a russa, mas teve semelhanças com esta última. O golpe de Estado que na Rússia derrubou o regime imperial em fevereiro de 1917 deu partida à radicalização das massas camponesas e operárias. Decorridos oito meses, os bolcheviques colocaram Lenin no poder, e a história russa tomou seu curso. Em Portugal, a derrubada do salazarismo, em 25 de abril de 1974, foi um golpe de Estado tão clássico quanto o russo. Havia um ambiente social propício à insurreição, mas a queda do regime não foi precedida de movimentos de massas populares, ideologicamente orientados ou não. Na Rússia, um conjunto de circunstâncias - a guerra colonial e a crise do czarismo - levou a oposição a tomar o poder. Em Portugal, os fatores determinantes foram o autoritarismo obsoleto e a guerra colonial, já também obsoleta e afinal perdida. Os militares que derrubaram a ditadura de Salazar conspiraram solitariamente, sem o envolvimento de civis, e seu objetivo era apenas acabar a guerra colonial o mais rapidamente possível. Somente num segundo momento eles entenderam que, para findar a guerra, seria necessário, antes, destituir o regime da metrópole. Alguns tinham uma visão mais ampla, segundo a qual a descolonização seria o corolário da democratização. Mas eram poucos, pois a obsessão de descolonizar rapidamente, incondicionalmente, era tão forte que dispensava considerações sobre meios e possibilidades. O movimento popular veio depois do golpe de Estado. Foram 19 meses de intensa mobilização social e seis governos provisórios. A sociedade portuguesa multipartiu-se política e ideologicamente. Todos os portugueses se envolveram e tomaram a si a tarefa de destruir o passado e construir o futuro, pois o que se viveu em Portugal foi um choque entre duas mitologias. De um lado, a mitologia que subordinava as liberdades ao socialismo. De outro, a que subordinava o socialismo às liberdades, levando Portugal a viver intramuros o dilema ideológico que dividiu o mundo muito tempo antes, na primeira metade do século xx, opondo capitalismo e comunismo, este tal qual estabelecido no Leste europeu. Nesse contexto, sobrevieram, por inevitáveis, a crise econômica, os choques entre classes e regiões e as pressões internacionais. O movimento revolucionário, entretanto, cumpriu seus desígnios mínimos, afinal também básicos: nada do regime político preexistente sobreviveu e Portugal passou a trilhar um caminho de modernização. "

Ficha Técnica

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Código8559304
Código de barras9788523009397
BindingPaperback
ISBN 108523009396
Número de Páginas354
FormatoBrochura
BisacHIS000000
AutorGoes, Walder De
Tipo de ProdutoLivro
FabricanteUnB
Ano2007
MarcaUnb
IdiomaPortuguês
Formato de MídiaLivro Impresso
ISBN 139788523009397
AcabamentoBrochura
Data de Publicação2007-01-01T00:00:00.000Z

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